Em um contexto geral, na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), na Associação do Municípios da Região de Laguna (AMUREL) e na Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), Criciúma, com 217.311 habitantes, se sobressai por deter aproximadamente 35% do total da população destas microrregiões. No que toca à geração de riqueza, a AMREC possui alta desigualdade, visto que Criciúma concentra aproximadamente 40% do PIB produzido pelos municípios da região.

Inicialmente a principal atividade econômica do município foi a agricultura e pecuária. O excedente da produção era comercializado nas cidades vizinhas, especialmente Urussanga e Araranguá. Neste trajeto surgiram os primeiros estabelecimentos comerciais. Com a descoberta do carvão mineral, em 1913, a atividade carvoeira tornou-se a principal atividade econômica da cidade.

Criciúma, que se destaca pela população e pelo PIB, com berço forte na extração do carvão – a cidade é conhecida como a Capital Brasileira do Carvão e mais recentemente Capital do Revestimento Cerâmico, sobressai-se também nos setores metalúrgico, supermercadista, vestuário, construção civil e setor químico. Treviso, que se destaca pelo PIB per capita, está ligada principalmente à extração de carvão nas minas das carboníferas Metropolitana e Rio Deserto, que retiram cerca de 80 mil toneladas de carvão por mês. Nova Veneza, que também se sobressai pelo PIB per capita, tem sua economia baseada na agricultura, agroindústria, indústria metalmecânica e têxtil, além de forte apelo à gastronomia e ao turismo (IBGE, 2019; SANTA CATARINA, 2020).